19 de julho de 2009


"Quem não é um acaso na vida?" Clarice Lispector.



Quantas pessoas por dia cruzam teu caminho? Certas perguntas você jamais terá as respostas. Como, por exemplo, “quantas pessoas tão tendo um orgasmo nesse momento?” Enfim, isto não vem ao caso. Mas e se um desses desconhecidos tivesse o poder de mudar tua vida? Seja por um golpe fatal de paixão ou por um laço inevitável de amizade. Como você iria descobrir isso?

Sempre me questionei muito, sobre quando alguém dizia: “... Não fale com estranhos!” Como se os estranhos se tornam amigos, chegados ou conhecidos? Tudo é muito estranho e contraditório. Todos querem que você não vá para o lado das pessoas ruins, mas quem garante que nós somos as boas?
Vou começar dizendo como conheci algumas mulheres.
Vou começar de novo.
Vou começar dizendo como conheci algumas amigas, assim não fica ambíguo.



Em minha vida a maioria das coisas não era para acontecer olhando do meu ponto de vista. Tentando experimentar a opinião dos outros expondo quem eu não gostava com medo de arriscar a mim mesma, mostrando para todos o que tal pessoa nem era e nunca foi. Foi um erro, que durante uns três ou quatro anos não soube analisar e ver quais os motivos de eu te feito isto. (No fundo acho que sou mal. Bem mal.) Por não conhecer de fato a mesma eu me fechei me achando ser melhor que ela apenas por ela não saber apenas se expressar, mas foi ai que ao logo das datas eu a conheci de verdade e percebi que nem tudo que parece é o que é! Desde ai começamos a olhar nos olhos e falar apenas verdades uma a hora em um ato simultâneo de analises e criticas. Até hoje.

Outra não falava comigo, e eu sempre falei demais, ela sempre calada acuada na dela. Isso me incomodava e eu ia importuná-la sempre, qual importância ela teria em minha vida se ela não falava? Se ela não me fazia rir? Foi depois de uns cinco anos estudando juntas que ao trocarmos de colégio eu comecei a notar que a “mudinha” que falava não tava ali, mas toda vez que eu havia eu amava sentir o que sentia. Foi ai que eu calei a boca e parei para tentar ouvir. E sempre que nós encontramos calo a boca e ela conversa se não, solto uns palavrões e tudo se resolve.

Uma era alta, espaçosa, estranha, não queria isso na minha vida. Até que ela começou a me pagar para bater em uma magricela que sentava próximo a porta, não era propina era salário, sinal de que uma criança absciosa teria futuro, será? Depois disso a achei legal, começamos a ndar juntas e hoje em dia? Ela continua alta, espaçosa não mais estranha e agora resumindo ela bate em mim e adquiriu um sotaque que não existiu na infância.

Existia uma nipônica na minha sala eu geralmente falava com ela nos dias de prova ela era inteligente e eu era esperta, ai a cola acontecia naturalmente, pois eu a fazia rir. Ela tinha duas amigas uma com cara de cavalo, alta e fedia, não, não era um camelo era a... ah enfim, a outra tinha os cabelos arrepiados, dente saliente mas n fedia e era do meu tamanho e ainda usava óculos, então no ultimo ano em que a nipônica saiu junto com a que parecia um camelo e ela ficou sozinha, ai foi sentar com o meu grupo, na realidade eu era nômade. E até hoje ela usa óculos, mas usa aparelho também, ela usa aparelho? Não lembro. Esta maior que eu e ta tão inteligente que ta virando professora.


A única que foi a exceção porque desde a primeira vez que a vi sentir algo diferente foi a mais bonita da escola, acho que foi por isso que me apaixonei por ela. Era diferente eu amava levá-la em casa, levar seus cadernos no braço e ir conversando em um dialogo que apenas nos duas entendíamos. Falar disso é tão estranho agora, porque o amor que sinto diferenciou-se. Ela sempre soube do que sentir e mesmo assim ficou do meu lado mesmo quando inúmeros fatores nos colocaram uma contra a outra. Somos melhores amigas ela ainda continua linda e agora dá palpite na alimentação da mãe dela.

-Meu forte nunca foram os homens.



Odiava homem, até encontrar um que se parecia comigo e me fazia rir... Ele me ajudava a enlouquecer as meninas, não era por nosso charme nem nossa inteligência e sim com a nossa alegria contagiante! Não éramos bonitos, nem nada, mas no papo era tão pior que para evitar não ouvir coisa pior da nossa boca as meninas paravam para ouvir. Hoje em dia continuamos bons de papos e donos de uma inenarrável beleza interior, mas não nos parecemos, tratamos diferentemente as mulheres.

Já o meu segundo homem, era tão baixo que bater nele era cativante. Batia nele sem motivo, as meninas gostavam dele por ele ser baixinho e fofinho, já nós gostávamos dele porque ele era o melhor goleiro da escola! Nos dias de hoje ele não joga bola e ainda não descobriu porque apanhava de mim.



Assim nasceram meus amigos, cruzando meu caminho. Meros estranhos que me mudaram de rumo. E que hoje em dia o sentimento vem crescendo cada dia mais unindo e fortalecendo o sentimento de amor que eu sinto por cada um deles. Obrigado por receberem um pouco de mim em vocês.

"Não tenho tempo mais para nada, ser feliz me consome muito." Clarice Lispector.

4 comentários:

  1. Ei, eu conheço esse povooo
    e acho que to em um desses parágrafos o/

    P.S.: Ainda bem que não sou lembrada por ter cara da cavalo. husauhsauashas#

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  2. Ei, eu conheço esse povooo {2}
    e tenhu certeza que to em um desses parágrafos o/
    amigah lindo oq Vc escreveu ,incrível,em nenhum momento citaste o nome das pessoaas mas conssigo perceber nitidamente cada uma delas

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  3. Ei, eu conheço esse povooo {3}

    tbm to ai!!!!!!!!!!!!

    ****concordo com vc Évila****
    rsrsrsrsrsrsrsrsr

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  4. Eu naum conheço ninguém, mas o blog tah muito bom mesmo!!!!

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